480 páginas
Tradutor:Joana Angélica d'Ávila Melo
Avaliação de 0 a 10: 7
Talvez você me diga espantado Umberto Eco, um
7? Sim e já explico o porque: esse não é um livro comum e também não é qualquer
um que consegue lê-lo.
O autor faleceu esse mês e era um mestre da
linguística, um especialista em história medieval, um estudioso impecável.
Talentosíssimo, nenhuma palavra conseguiria defini-lo, um autor inquieto de
visão perspicaz. Tremendo.
Sua primeira obra bombou como diria o povo,
"O nome da Rosa" estourou em vendas, virou um best seller e teve uma
versão para o cinema com ninguém menos que Sean Connery no papel principal e
Christian Slater bem novinho na época.
Qual a diferença desse para o primeiro? Não dá
para comparar, o enredo é lento e demora bastante para te entusiasmar. Chega a ser cansativo, são descrições super extensas, isso sem falar nas citações em outros idiomas.
O que tem de bom? Os eventos históricos reais se misturam com a ficção e a maioria dos personagens também, você encontrará Freud e Garibaldi, misturado a isso tudo o protagonista é medonho, sim, isso mesmo, tão bem composto que chega a ser insuportável: é difícil, paranoico, extremamente racista, odeia tudo e a todos e faz. Inimigo feroz dos judeus, é falsário, mentiroso, obcecado e por não dizer assassino.
O enredo do apresenta uma visão da Europa no século XIX, o roteiro passa pela Itália (Turim, Palermo) e chega na França (Paris). Lá você se encontrará com o falsário, um abade, a obra que inspirará Hitler na perseguição dos judeus (Os protocolos dos sábios anciãos de Sião), conspirações, crimes hediondos, satanismo e missas negras.
Nada é simples nesse livro.
Se você gosta de livros mais amenos não irá gostar com certeza. Essa obra é para amantes de história e para quem gosta de erudição. Umberto Eco sempre será o mestre dos mestres nesse gênero.
O que tem de bom? Os eventos históricos reais se misturam com a ficção e a maioria dos personagens também, você encontrará Freud e Garibaldi, misturado a isso tudo o protagonista é medonho, sim, isso mesmo, tão bem composto que chega a ser insuportável: é difícil, paranoico, extremamente racista, odeia tudo e a todos e faz. Inimigo feroz dos judeus, é falsário, mentiroso, obcecado e por não dizer assassino.
O enredo do apresenta uma visão da Europa no século XIX, o roteiro passa pela Itália (Turim, Palermo) e chega na França (Paris). Lá você se encontrará com o falsário, um abade, a obra que inspirará Hitler na perseguição dos judeus (Os protocolos dos sábios anciãos de Sião), conspirações, crimes hediondos, satanismo e missas negras.
Nada é simples nesse livro.
Se você gosta de livros mais amenos não irá gostar com certeza. Essa obra é para amantes de história e para quem gosta de erudição. Umberto Eco sempre será o mestre dos mestres nesse gênero.